dedetização
portal dedetização
cadastre sua dedetizadora
anuncie sua dedetizadora
fale com o portal dedetização
 

Tipos de Doenças Causadas pelos Carrapatos

carrapato
 

Os carrapatos hoje constituem o segundo maior grupo em importância como vetores de doenças infecciosas por utilizarem mais de um hospedeiro e possuírem ampla distribuição geográfica. No caso do gênero Amblyomma e Ixodes as larvas podem ser encontradas sobre qualquer animal. O maior potencial e risco para a transmissão de patógenos para seres humanos são em regiões de florestas, cerrados nativos, descampados e pastagens. Os fatores que favorecem a transmissão desses patógenos são a quantidade de parasitas sobre o hospedeiro, menor grau de especificidade dos carrapatos e longos períodos de jejum.

O processo de alimentação e transmissão de patógenos se dá pelo aparelho bucal do carrapato que penetra profundamente na pele do hospedeiro, permanecendo fixado através do hipostômio e pela solidificação da secreção salivar. Ao provocar laceração dos tecidos e vasos sanguíneos, o carrapato ingere sangue e outros líquidos tissulares dos hospedeiros e regurgita saliva, principal via de inoculação de patógenos.

   

TIPOS DE DOENÇAS

Babesiose

Das principais doenças transmitidas pelo aracnídeo existe a babesiose, uma doença com distribuição cosmopolita, podendo ser encontrada também no meio ambiente (como residências, canis, muros, batentes de portas, casca de árvores, etc). Os agentes etiológicos são hemoprotozoários do gênero Babesia. Após a picada de carrapato vetor, o período de incubação se completa entre 10 a 20 dias, quando ocorre febre, falta de apetite, depressão e lacrimejamento, podendo ocorrer icterícia. Posteriormente, aparece a anemia como sintoma, quando mais da metade dos glóbulos vermelhos está reduzida. A ocorrência de hemoglobinúria aparece nos quadros de acentuada gravidade. Áreas edemaciadas (inchadas) aparecem especialmente nas partes baixas do corpo, como membros, bolsa escrotal, vulva, baixo ventre e também na região encefálica. As fezes ficam ressecadas e com acentuada mucosidade de coloração amarelada. Pode sobrevir, após estes sinais, um quadro de acentuada caquexia e ocorrência de hemorragias do tipo petequial (sangramento interno) e equimoses (manchas roxas devido ao extravasamento sanguíneo) nas membranas mucosas da vagina e das narinas.

Os sintomas febris ocorrem nos cursos agudos da doença. Em casos crônicos, os sinais de febre são persistentes por várias semanas, podendo este quadro febril ser intermitente e variar de 39° a 42°C. As pulsações podem atingir 100 batimentos por minuto, com característico pulso da veia jugular. Após o quadro agudo, de um modo geral, sobrevêm um quadro sub-clinico. Nesses casos, a infecção persiste por toda a vida do animal e recrudescências (exacerbamento dos sintomas) ao quadro agudo podem acontecer após meses ou muitos anos de infecção. Os animais nativos, nascidos em áreas endêmicas podem sobreviver por toda a vida nestas áreas sem demonstrar sinais clínicos. A mortalidade é baixa em animais autóctones (originários da região) e de áreas endêmicas, e elevadas, podendo chegar a 100% entre animais de regiões indenes, quando introduzidos em áreas enzoóticas (regiões em que a doença ocorre de maneira estável e em períodos sucessivos).

Eherlichise (carrapato em cães domésticos)

Essa patologia foi observada em cães domésticos infestados como Rhipicephalus sanguineus. Ehrlichia é um microorganismo especifico de glóbulos brancos e, por isso, causa patologia severa para os hospedeiros. Essencialmente, produzem inibição do sistema imune e de funções básicas na medula óssea. Devido ao fato da morte de células ser maior do que a capacidade da medula óssea de promover a reposição, há células imaturas na corrente circulatória. Essa doença evolui em três fases: a primeira é aguda e mimetiza infecção viral, os sinais clínicos podem passar despercebidos. Na ausência de tratamentos, ocorre evolução para a fase subclínica (segunda fase) ou pode evoluir para a fase crônica (terceira fase) também conhecida como Pancitopenia Tropical Canina. A causa mortal em Ehrlichiose está freqüentemente associada à hemorragia interna, severa doença auto-imune e múltiplas infecções secundárias, devido ao comprometimento do sistema imune e falência múltipla de um ou mais órgãos internos, como fígado, coração, baço, etc. A severa depressão do sistema imune propicia condições para instalação de infecções bacterianas ou viróticas secundárias, levando ao emagrecimento, tosse fadiga, febre intermitente, depressão, anorexia e dor nos gânglios linfáticos.

Febre Maculosa

A Febre Maculosa cujo agente etiológico é o Rickettsia rickttsi, está intimamente relacionado com seus hospedeiros vertebrados. Os cães atuam como carreadores de carrapatos, transmitindo a doença dos animais selvagens para o homem. Os focos conhecidos estão relacionados com ambiente rural, vegetação rasteira ou arbustiva, lavouras rudimentares e presença constante de cães. A doença no homem pode ser aguda, febril e do tipo exantematosa ou com sintomas não aparentes, mimetizando o estado gripal. A ocorrência de lesões cutâneas deve-se a colonização do endotélio dos pequenos vasos pela Rickettsia rickttsi, formando trombos, hemorragias, infiltração cerebral, com quadro de vasculite necrosante. O período de incubação varia de 3 a 14 dias e o inicio é súbito, com febre, dor de cabeça, prostração, mialgias e confusão mental. A presença de exantema maculopapular pode ser observada a partir do 3° ou 4° dia, iniciando nas extremidades, punho, tornozelo, irradiando-se para tronco, pescoço e face. A doença evolui para a gravidade em 2 a 3 semanas, com aparecimento de necrose nas áreas de sufusões hemorrágicas, em decorrência da vasculite generalizada.

Borreliose

As espécies patogênicas infectam homem, mamíferos domésticos e silvestres, além de aves. As borrelias conhecidas, deteminam cinco grupos de enfermidades distintas: Febre Recurrente Humana, ocasionada pelo grupo da B. recurrentis, considerada uma das mais antigas doenças transmitidas pelos artrópodes; Borreliose aviária, determinada por uma única espécie, B. anserina, a qual causa processo anemiante febril, depressão e altas taxas de morbidade nas aves infectadas; Borreliose bovina, causada pela B. theireli, espécie cosmopolita podendo determinar anemia em ruminantes e eqüinos, sendo considerada pouco patogênica; Borreliose de Lyme, causada pelo grupo da B. burgdorferi lato sensu, na qual as características clínicas são variáveis de acordo com a região geográfica. Na América do Norte, há o predomínio de manifestações cutâneas e articulares; no Continente Europeu, predominam manifestações neurológicas; já na Ásia as sintomatologias são basicamente cutâneas e neurológicas; Aborto enzoótico bovino, enfermidade que comete bovinos e cervídeos, determinada pela B. coriaceae.

Doença da Floresta de Kyassanur (DFK)

Além dessas patologias, existem ainda aquelas que são transmitidas por vírus e recebem o nome de arboviroses. A doença da Floresta de kyassanur (DFK), incidente principalmente na Índia, é caracterizada por encefalite e hemorragia. O carrapato vetor é o estágio ninfal do Haemaphysalis spingera, atingindo pequenos mamíferos terrestres, morcegos, aves e o homem, ocupante das regiões florestais endêmicas, pode ser infectado acidentalmente.

Febre OMSK

A Febre OMSK ocorre na região lacustre da Sibéria onde o carrapato vetor é o Demacentor pictus, o qual se mantém na natureza em pequenos mamíferos como ratos, que transmitem a doença para os caçadores de animais silvestres através do contato direto, independente da picada do carrapato. A patologia induz febre alta, cefaléia, lesões vesiculares na boca, mialgias e prostração que podem durar de uma a duas semanas. Hemorragias ocorrem nos casos de maior gravidade em nível pulmonar, intestinal, uterina e nasal.

Febre Hemorrágica do Congo e Criméia

A febre hemorrágica do Congo e da Criméia está registrada na Ásia, Europa e África. Os carrapatos transmissores são do gênero Hyalomma, Rhipicephalus, Boophilus e Amblyomma. A manifestação clínica desta patologia pode ser caracterizada por febre, cefaléias graves, mialgias, dores abdominais, náuseas, diarréias, vômitos, fotofobia, confusão mental, agressividade, leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos), trombocitopenia (redução do número de plaquetas) e erupções cutâneas. Casos de hemorragias cerebrais, hepáticas e renais podem levar a morte.

» Voltar à página principal dos carrapatos

 
 
Saiba mais sobre:
 
       
broca
Barbeiro
broca Traça
carrapato Carrapato
       
marimbondo
Marimbondo
percevejo
Percevejo
tatuzinho
Tatuzinho
tesourinha
Tesourinha
       
percevejo
Caruncho
marimbondo
Pulgões
tatuzinho
Lagarta
       
percevejo
Cochonilha
     
 
 
 
Dedetizadoras - saiba mais sobre a biologia das pragas:
Cupim | Rato | Barata | Formiga | Pombo | Pulga | Carrapato
Mosca | Escorpião | Aranha | Dengue | Broca | Ácaro | Barbeiro | Traça
midia social portal dedetização

Acesso a Área Restrita

© Copyright 2009 - Todos os textos constantes nesse site é de propriedade do Portal Dedetização, sua cópia parcial ou total acarretará em medidas judiciais cabivéis.

Twitter Portal DedetizaçãoFacebook Portal Dedetização