O método de pulverização
é bastante utilizado e a intoxicação
se dá por via oral, inalatória ou dérmica,
podendo ocorrer, primeiramente, irritação da
pele e das vias respiratórias. Os sintomas de intoxicação
aguda são: vômitos, náuseas, tremores,
tosse, rouquidão, edema pulmonar, broncopneumonia,
parestesia na língua, fotofobia, cefaléia persistente,
perturbações do equilíbrio, convulsões,
depressão do sistema nervoso central e alterações
de comportamento (conseqüência de sua atuação
estimulante do sistema nervoso central), podendo causar danos
hepáticos e renais em casos de intoxicações
crônicas. Em intoxicações mais graves,
pode-se observar coma e até morte. No caso de alguns
agentes dedetizantes, como o Clordano, suspeita-se de potencial
cancerígeno.
O tratamento é
sintomático. Caso haja ingestão acidental, é
recomendável induzir o vômito e proceder com
lavagem gástrica. Na intoxicação por
via dérmica, lavar o local de contato abundantemente
com água e sabão e, em casos de convulsões,
administrar diazepínicos. Em todos os casos, é
necessário encaminhar o paciente a um centro médico
juntamente com o rótulo do produto dedetizante.
No caso do método
da dedetização por gel, a intoxicação
pode ocorrer por via inalatória, dérmica ou
oral, observando-se queimaduras e irritações
no local do contato. Podem apresentar sintomas tais como:
fraqueza, dor de cabeça, sonolência, distúrbios
respiratórios, náuseas, vômitos, diarréia,
dor abdominal, redução da visão, salivação
abundante, palidez e sudorese podem ocorrer.
Como medidas de primeiros
socorros, deve-se chamar um médico, remover as roupas
contaminadas, transportar a pessoa para um local ventilado
e, caso a via de contaminação seja a dérmica,
lavar a região de contato com água e sabão
em abundância, a fim de facilitar a oxigenação
da mesma. Importante ressaltar que em caso de intoxicação
por ingestão o vômito não deve ser induzido.
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