A intoxicação
por formicidas aplicados através da técnica
de pulverização ocorre através das vias
inalatória, dérmica (em menor grau) e oral,
tendo como sintomas imediatos: dermatite, irritações
e queimaduras na pele (alto potencial alergênico). Os
sintomas pouco mais tardios consistem em: parestesia, dormência
(devido à sua ação sobre o sistema nervoso
central e periférico, prolonga a abertura dos canais
de sódio da membrana celular o que retarda a sua repolarização),
coceira, queimação, formigamento, eritema, cefaléia,
hiperexcitabilidade, tontura, hiperreflexia, fasciculações
musculares, incoordenação motora, distúrbios
do equilíbrio, alergias respiratórias, cutâneas,
além de sintomatologia neurológica, como tremores
e convulsões em casos mais graves.
Dentre as manifestações
alégicas mais leves, observam-se espirros, secreção
nasal serosa, obstrução nasal, broncoespasmo,
dermatite, cefaléia, rinite, asma e pneumonia. Em casos
de manifestações mais graves (casos raros),
os sintomas podem chegar a colapso vascular periférico,
dificuldade respiratória, broncoespasmo, edema de orofaringe
e hipotensão.
O tratamento é
sintomático, sendo necessário lavar o local
de contato com o agente tóxico com água e sabão
em abundância, realizar lavagem gástrica caso
a via de contaminação seja a oral e, nos casos
mais graves de reação anafilática, a
administração de epinefrina (adrenalina) e anti-histamínicos
se mostra necessária.
O composto em gel apresenta
menor risco, pois as ocorrências de intoxicações
acidentais são menores do que se comparadas à
pulverização. As principais vias consistem na
dérmica e oral, tendo atenção especial
às mucosas. A ingestão pode resultar em sintomas
como: tontura, sonolência, tremores e movimentos incoordenados.
Sintomas após exposição aguda ao produto
formulado incluem: falta de coordenação, tremores,
diarréia e perda de peso. Em altas doses observam-se
distúrbios na respiração e na movimentação,
tremores, hipotermia e reflexos pupilares impareados.
Em caso de intoxicação,
remover o paciente para longe da fonte de exposição.
Pacientes intoxicados pela via oral devem ficar em observação
para possíveis danos no esôfago e no trato gastrintestinal,
como queimaduras ou irritações e a lavagem gástrica
é recomendada em casos de exposição a
altas doses. A indução do vômito é
contra-indicada em razão do risco de aspiração
e pneumonite química. Independente do tipo de exposição,
o tratamento é basicamente sintomático.
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