A intoxicação
por rodenticidas de efeito agudo ocorre mais comumente pelas
vias: oral, dérmica e inalatória e pode causar
ao homem sintomas como: rigidez dos músculos do pescoço
e da face seguida de hiperreflexia e hiperexcitabilidade que
podem resultar no principal sintoma desse tipo de intoxicação,
a convulsão. Outros sintomas que caracterizam o quadro
são: gastrite, diarréia profusa, irritabilidade,
sonolência, delírio, espasmos, tontura, tremores,
paralisia e até coma.
Caso a intoxicação
seja por via oral, não é recomendável
a indução do vômito devido ao risco de
convulsões e aspiração. Nesses casos,
realizar uma lavagem gástrica seguida de carvão
ativado. Para o controle das convulsões, o diazepam
é o fármaco de escolha por ser também
miorrelaxante.
Já os rodenticidas
de efeito crônico, apresentam as mesmas vias de intoxicação
que os de efeito agudo, porém os sintomas são
distintos: inicialmente assintomáticos, progridem para
sangramento em diversos órgãos. Em casos mais
graves, observa-se hemorragia maciça (geralmente interna),
dor abdominal aguda, choque e coma.
O tratamento para este
caso de intoxicação é geralmente lento
e requer muito cuidado, pois se deve evitar qualquer fármaco
que altere o metabolismo dos anticoagulantes. Em todos os
casos, sugere-se uma lavagem gástrica e transfusões
sanguíneas a fim de manter os índices volêmicos.
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