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Métodos de Controle

marimbondo
 

Para a eliminação do enxame, utilizam-se iscas associadas a inseticidas de ação lenta. Os marimbondos são atraídos por carne, peixes, sucos de frutas e xarope de gengibre.

Outro método é borrifar o ninho com um inseticida doméstico dissolvido em óleo vegetal.

Neste caso, tomam-se algumas precauções:

- Faça o trabalho à noite, quando as vespas estão recolhidas ao casulo.

- Fique em silêncio e não use perfumes ou produtos com cheiro forte, pois podem irritar os animais.

- Aproxime-se do vespeiro com roupa grossa ou vestimenta de apicultor e óculos para proteger os olhos, pois algumas vespas espirram veneno de longe.

   

Os marimbondos possuem um hormônio chamado feromônio, que funciona como atrativo entre indivíduos da mesma espécie. Essa substância é secretada pelos insetos no momento da construção dos ninhos. E isso faz com que eles voltem sempre para os mesmos lugares, inclusive depois que o casulo foi destruído.

Uma sugestão é utilizar um produto com cheiro forte e ação repelente, como o óleo de citronela ou de eucalipto, para mascarar o feromônio, dificultando assim a instalação desses indivíduos no local.

Ainda que o pensamento popular sobre estes animais concentre-se em torno de seus dolorosos acidentes e do grande número de indivíduos que saem para “atacar”, a ação nociva desses insetos não é extremamente relevante quando levamos em conta a contribuição nos aspectos ecológicos e econômicos.

Boa parte das vespas são predadoras de muitas pragas agrícolas e, consequentemente, agentes valiosos no controle biológico. Mesmo em baixos níveis populacionais, os predadores contribuem na diminuição da quantidade de pragas, reduzindo os picos de infestação quando predadores naturais de hospedeiros são ineficazes.

Os himenópteros de importância médica são: abelhas, marimbondos, formigas e vespas. A incidência de acidentes com esses insetos é pouco conhecida. Reações alérgicas são mais frequentes e incidentes graves são devido aos ataques maciços.

Os marimbondos são importantes no controle de pragas através do manejo correto de suas colônias, uma vez que utilizam-se de insetos para alimentar as crias. Um exemplo disso seria o gênero Polistes spp. como agente importante no controle de artrópodes, principalmente lagartas de lepidópteros (borboletas e vespas), que são o principal alimento das suas larvas. A palavra inglesa wasp (que deu origem a ‘vespa’) significa ‘carregador de cadáver’ e provavelmente foi atribuída a tais insetos porque algumas espécies carregam as presas para seus ninhos.

Os Artrópodes (ou seja, que possui "pernas articuladas"; do grego, árthron: juntura, articulação; e poús ou podós: pé) são o maior grupo de animais do mundo, tendo cerca de um milhão de espécies descritas, ou seja, mais de ¾ de todas as espécies no reino animal. Encontrados na natureza desde sob formas microscópicas dos plânctons até animais de grandes dimensões. São exemplos do Filo Arthropoda os insetos, aracnídeos e crustáceos. São caracterizados por possuírem membros rígidos e apêndices articulados. A maioria dos artrópodes possui quitina revestindo o exoesqueleto, que é um polissacarídeo muito abundante na natureza. A ordem Lepidoptera inclui borboletas, mariposas e um grupo de traças de Portugal.

O uso indiscriminado de inseticidas e pesticidas agrícolas como possível método de controle desses insetos e a redução dos recursos florais são algumas das causas diretas e imediatas da redução da diversidade desses animais. Assim também, a falta de habitats adequados impede a manutenção das populações naturais e, conseqüentemente, afeta sua nidificação. Muitos autores utilizam o termo “praga” para definir uma espécie (não necessariamente de inseto) que causa prejuízo sob algum ponto de vista (geralmente econômico), que ocorre regularmente (todos os anos, por exemplo) ou que apresenta elevados níveis populacionais. Porém, não é possível dizer que um inseto encontrado ocasionalmente sobre uma planta qualquer, sem maior importância econômica seja uma "praga". A maior parte das espécies de insetos (cerca de 98%) não se enquadra nessa categoria. Na realidade, essas espécies todas fazem parte de um delicado, mas importante, equilíbrio biológico natural, cuja perturbação pelo homem pode, aí sim, resultar no aparecimento de “pragas”. São os chamados desequilíbrios. O rompimento do biocontrole natural é uma das maneiras mais comuns para aumentar a severidade da “praga”. Aplicações de inseticidas em grande quantidade diminuem as populações da “praga”, mas podem causar o mesmo efeito nas populações dos inimigos naturais. Em alguns casos, isso pode levar até a uma maior população da “praga”, pelo rápido crescimento na ausência de seus inimigos naturais (fenômeno chamado ressurgimento da praga). Em outros casos, o inseticida, por suprimir os inimigos naturais de outra espécie que normalmente não era considerada praga (praga secundária), pode aumentar tanto sua população até chegar ao ponto de causar severos danos, situação conhecida como explosão populacional de uma praga secundária.

Para que a diversidade desses insetos mantenha-se em equilíbrio é indispensável à existência de corredores ecológicos. Estes são partes de ecossistemas naturais, que fazem a ligação dos fragmentos de mata, ou mesmo unidades de conservação. Isto possibilita o fluxo gênico e a movimentação da biota, facilitando a dispersão de espécies e a colonização de áreas degradadas, além da manutenção de suas populações, garantindo sua sobrevivência.

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