Os marimbondos possuem um hormônio chamado
feromônio, que funciona como atrativo entre
indivíduos da mesma espécie. Essa substância
é secretada pelos insetos no momento da construção
dos ninhos. E isso faz com que eles voltem sempre
para os mesmos lugares, inclusive depois que o casulo
foi destruído.
Uma sugestão é utilizar um produto
com cheiro forte e ação repelente, como
o óleo de citronela ou de eucalipto, para mascarar
o feromônio, dificultando assim a instalação
desses indivíduos no local.
Ainda que o pensamento popular sobre estes animais
concentre-se em torno de seus dolorosos acidentes
e do grande número de indivíduos que
saem para “atacar”, a ação
nociva desses insetos não é extremamente
relevante quando levamos em conta a contribuição
nos aspectos ecológicos e econômicos.
Boa parte das vespas são predadoras de muitas
pragas agrícolas e, consequentemente, agentes
valiosos no controle biológico. Mesmo em baixos
níveis populacionais, os predadores contribuem
na diminuição da quantidade de pragas,
reduzindo os picos de infestação quando
predadores naturais de hospedeiros são ineficazes.
Os himenópteros de importância médica
são: abelhas, marimbondos, formigas e vespas.
A incidência de acidentes com esses insetos
é pouco conhecida. Reações alérgicas
são mais frequentes e incidentes graves são
devido aos ataques maciços.
Os marimbondos são importantes no controle
de pragas através do manejo correto de suas
colônias, uma vez que utilizam-se de insetos
para alimentar as crias. Um exemplo disso seria o
gênero Polistes spp. como agente importante
no controle de artrópodes, principalmente lagartas
de lepidópteros (borboletas e vespas), que
são o principal alimento das suas larvas. A
palavra inglesa wasp (que deu origem a ‘vespa’)
significa ‘carregador de cadáver’
e provavelmente foi atribuída a tais insetos
porque algumas espécies carregam as presas
para seus ninhos.
Os Artrópodes (ou seja, que possui "pernas
articuladas"; do grego, árthron: juntura,
articulação; e poús ou podós:
pé) são o maior grupo de animais do
mundo, tendo cerca de um milhão de espécies
descritas, ou seja, mais de ¾ de todas as espécies
no reino animal. Encontrados na natureza desde sob
formas microscópicas dos plânctons até
animais de grandes dimensões. São exemplos
do Filo Arthropoda os insetos, aracnídeos e
crustáceos. São caracterizados por possuírem
membros rígidos e apêndices articulados.
A maioria dos artrópodes possui quitina revestindo
o exoesqueleto, que é um polissacarídeo
muito abundante na natureza. A ordem Lepidoptera inclui
borboletas, mariposas e um grupo de traças
de Portugal.
O uso indiscriminado de inseticidas e pesticidas
agrícolas como possível método
de controle desses insetos e a redução
dos recursos florais são algumas das causas
diretas e imediatas da redução da diversidade
desses animais. Assim também, a falta de habitats
adequados impede a manutenção das populações
naturais e, conseqüentemente, afeta sua nidificação.
Muitos autores utilizam o termo “praga”
para definir uma espécie (não necessariamente
de inseto) que causa prejuízo sob algum ponto
de vista (geralmente econômico), que ocorre
regularmente (todos os anos, por exemplo) ou que apresenta
elevados níveis populacionais. Porém,
não é possível dizer que um inseto
encontrado ocasionalmente sobre uma planta qualquer,
sem maior importância econômica seja uma
"praga". A maior parte das espécies
de insetos (cerca de 98%) não se enquadra nessa
categoria. Na realidade, essas espécies todas
fazem parte de um delicado, mas importante, equilíbrio
biológico natural, cuja perturbação
pelo homem pode, aí sim, resultar no aparecimento
de “pragas”. São os chamados desequilíbrios.
O rompimento do biocontrole natural é uma das
maneiras mais comuns para aumentar a severidade da
“praga”. Aplicações de inseticidas
em grande quantidade diminuem as populações
da “praga”, mas podem causar o mesmo efeito
nas populações dos inimigos naturais.
Em alguns casos, isso pode levar até a uma
maior população da “praga”,
pelo rápido crescimento na ausência de
seus inimigos naturais (fenômeno chamado ressurgimento
da praga). Em outros casos, o inseticida, por suprimir
os inimigos naturais de outra espécie que normalmente
não era considerada praga (praga secundária),
pode aumentar tanto sua população até
chegar ao ponto de causar severos danos, situação
conhecida como explosão populacional de uma
praga secundária.
Para que a diversidade desses insetos
mantenha-se em equilíbrio é indispensável
à existência de corredores ecológicos.
Estes são partes de ecossistemas naturais,
que fazem a ligação dos fragmentos de
mata, ou mesmo unidades de conservação.
Isto possibilita o fluxo gênico e a movimentação
da biota, facilitando a dispersão de espécies
e a colonização de áreas degradadas,
além da manutenção de suas populações,
garantindo sua sobrevivência.
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