A
implementação efetiva de um programa de controle
de pragas exige monitoramento rotineiro da atividade dos artrópodos
com o uso de armadilhas e fornece informações
sobre os tipos e o número de insetos, seus pontos de
entrada, os locais onde estão se abrigando e do que
estão sobrevivendo. Estas informações
permitem a identificação das áreas problemáticas
e o desenvolvimento de programas de tratamento adequado para
as espécies em questão.
As armadilhas para insetos
mais comumente usadas são as viscosas que se encontram
disponíveis em diversos tipos: armadilhas planas, retangulares
em forma de caixa e em forma de tenda, estas últimas
referidas como as mais fáceis de serem manuseadas.
Quaisquer que sejam o tipo e a marca escolhidos, é
importante que haja uma rotina para que os dados possam ser
interpretados com precisão.
O procedimento básico
de monitoramento consiste nos seguintes passos:
1) Identificar todas
as portas, janelas, fontes de água e calor e móveis;
2) Identificar prováveis
rotas de insetos e marcar os locais das armadilhas;
3) Numerar e datar as
armadilhas;
4) Colocá-las
nas áreas a serem monitoradas;
5) Inspecioná-las
e coletá-las regularmente;
6) Melhorar a localização
e a inspeção das armadilhas quando necessário,
de acordo com as provas coletadas.
Caso haja suspeita de
infestação em uma área determinada, devem
ser colocadas armadilhas a cada três metros, devendo-se
tomar cuidado para que não entrem em contato com material
do acervo, pois o adesivo pode provocar danos. A verificação
das armadilhas 48 horas após a sua colocação
permitirá a identificação da área
mais seriamente infestada. Elas deverão ser inspecionadas
semanalmente durante um período de no mínimo
três meses, devendo ser substituídas a cada dois
meses, quando estiverem cheias ou tiverem perdido a viscosidade.
Os artrópodos
presos nas armadilhas deverão ser identificados para
se determinar a ameaça que podem trazer ao acervo.
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