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Eficácia do Controle de Pragas
 
   

A instalação das pragas ocorre a partir de condições favoráveis para abrigo, água e alimento. Com isso, elas podem se reproduzir de maneira eficiente chegando a gerar infestações que prejudicam não só vários ambientes (doméstico, industrial, agropecuário ou comercial), como também, podem prejudicar a saúde dos indivíduos onde estão presentes. Dessa forma, é importante que um controle efetivo seja executado, a fim de eliminar essas possíveis infestações, de modo a reduzir a perda dos produtos aplicados no controle, o risco de transmissão de diversas doenças (como encefalites, leptospirose, leishmaniose, toxoplasmose, entre outras) e os gastos com tal ação, os quais podem ser acentuados se os materiais empregados na técnica não forem eficientes, gerando prejuízos cíclicos, por exemplo a reinfestação.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) dizem que aproximadamente 20% dos alimentos produzidos no mundo acabam sendo destruídos por ratos, sem considerar a parcela perdida pelo consumo dos insetos. O rato, por exemplo, é responsável pela transmissão de mais de 40 tipos de doenças (leptospirose, tifo murino, hantavírus, peste bubônica, entre outras), segundo a própria OMS, para se ter um parâmetro do risco que um animal como esse representa, pode-se considerar a sua alta taxa reprodutiva- em apenas um ano, um casal de ratos pode ter quatro gerações de filhos, dando no total 63 mil descendentes; estima-se que haja cerca de três roedores por pessoa em grandes centros urbanos, o que é um dado preocupante.

Seguindo o raciocínio, um silo com grãos armazenados, neste caso o milho, pode ser atacado por gorgulhos, por exemplo. O gorgulho, ou caruncho-do-milho (Sitophilus zeamais), da família dos Curculionídeos, tem oito gerações de filhotes no período de um ano, isso significa que num ano haverá cerca de 29,5 milhões de gorgulhos, o que representa um alto índice de crescimento populacional. Desse modo, esse fato causará uma enorme perda na produção agrícola devida à capacidade de reprodução acelerada dos insetos.

Então, como se controlam esses animais?

Historicamente, no início do século passado, eles começaram a ser controlados com produtos químicos muito fortes, por exemplo, ratos eram contidos com rodenticidas à base de arsênico, estricnina e outros, os quais de fato se mostravam eficientes no combate aos roedores. No entanto, se mostraram prejudiciais aos outros animais expostos aos agentes tóxicos, o que acabou sendo um problema maior do que as próprias pragas.

Diante disso, com o avanço das pesquisas na área, houve a descoberta e a compreensão dos mecanismos de ação dos anticoagulantes nos animais. Os anticoagulantes são capazes de causar hemorragia interna após sua ingestão, matando somente o animal que consumiu o “veneno” desenvolvido especialmente para sua espécie. Mesmo assim, alguns agentes tóxicos foram proibidos, essencialmente os de ação aguda (que agem de maneira instantânea e com elevada potência), por não possuírem antídotos, portanto, poderiam matar outros seres vivos -inclusive humanosno caso de uma ingestão acidental.

Com isso, tem-se que em decorrência da complexidade desses compostos, é necessária a atenção para a sua manipulação, assim, necessita-se de profissionais qualificados os quais venham a trabalhar com esses produtos, como também, as pessoas envolvidas no processo devem estar devidamente equipadas com EPI (Equipamento de Proteção Individual) no momento da aplicação, a fim de evitar o contato com a substância.

Além disso, o manuseio desses produtos requer cuidados para se impedir as reinfestações e o “fortalecimento” da espécie alvo, uma vez que a aplicação dessas substâncias pode não atingir alguns indivíduos resistentes ao produto. O indivíduo que sobrevive a aplicação da substância- após se reproduzir- origina uma geração “mais forte” que a anterior, a qual não responderá a uma nova aplicação do produto tóxico.

Dessa forma, será essencial a aplicação de uma substância distinta ou de maior concentração levando a um ciclo de aplicações contínuas e progressivas, aumentando os riscos de exposição e consequentes danos a outros animais.

Outra recomendação é o princípio da rotatividade ou rodízio das substâncias, de maneira a eliminar a possibilidade de sobrevivência das pragas. Assim, a praga resistente que não morreu com a primeira substância aplicada, dificilmente terá a mesma resistência a uma segunda substância, ou até mesmo a uma terceira.

Há também outros métodos de controle, que não envolvem a aplicação de substâncias tóxicas ou anticoagulantes, por exemplo, armadilhas mecânicas que requerem atenção a vários detalhes durante a instalação, incluindo o local adequado para uma ação eficiente e; outros equipamentos como aparelhos de ultrassom, os quais requerem reposicionamento a fim de que sua eficácia não seja perdida ao longo do tempo.

Em vista do que foi exposto, tem-se que é importante prevenir situações propícias para uma futura instalação das pragas, pois de nada adiantará a utilização de inúmeras armadilhas e aplicação de agentes tóxicos em vários locais, se as circunstâncias continuarem favoráveis a reinfestações.

A manutenção de uma proteção física apropriada e uma limpeza contínua dos ambientes são essenciais para evitar essas situações; por exemplo, o vedamento de um silo impede a entrada de insetos que possam vir a comer o conteúdo armazenado. Dessa forma, não haverá a necessidade de aplicar substâncias repelentes, já que os insetos não terão acesso ao local.

Tendo visto os vários métodos de controle de pragas, é possível entender como funciona o controle integrado, tal como suas formas de ação e eficácia. Segundo J. C. Giordano, em sua publicação denominada “Controle Integrado de Pragas”:

O uso indiscriminado dos praguicidas químicos, entretanto, usualmente acaba gerando efeitos colaterais. Falhas nas técnicas de aplicação, uso de equipamentos inadequados ou a falta de seleção criteriosa dos princípios ativos podem levar a reduções aparentes de focos, que ressurgem após períodos de descontinuidade dos cuidados iniciais”.

Seguindo essa lógica, uma aplicação de substâncias ou de equipamentos para o controle pode se mostrar efetivo no momento, mas pode não resolver as causas do problema, uma vez que ele é feito a partir da observação das conseqüências e a sua causa pode se manter oculta.

Sendo assim, o controle não mostra eficiência, pois mata apenas alguns indivíduos e a infestação pode reaparecer, isso supondo que o controle posterior às aplicações seja feito periodicamente. Numa situação distinta a esta, a aplicação das substâncias e/ou manuseio de equipamentos feitos anteriormente pode ocasionar uma perda de dinheiro e de tempo.

Desse modo, o controle integrado de pragas acaba por produzir um efeito desejado quando há o equilíbrio entre as diversas técnicas e tecnologias já citadas, de uma maneira harmoniosa com a saúde, meio ambiente e segurança, pois historicamente foi visto que era inviável e ilógico fazer um controle de pragas extremamente desfocado e potencializado, de forma a pôr em risco vários outros fatores externos.

Os bons resultados de todo programa vêm justamente da preservação dos pontos de equilíbrio de cada método, como a dose mínima necessária para matar uma população de baratas, menores danos ao meio ambiente, não produção de malefícios a saúde das pessoas envolvidas e um melhor custo-benefício.

Além disso, também é interessante dizer que esse conceito pode ser aplicado no atendimento tanto às necessidades urbanas e industriais quanto agrícolas.

Paralelamente a isso, tem- se outra ferramenta utilizada no controle integrado de pragas, o Controle Biológico. Essa técnica, de maneira semelhante à anterior, se fundamenta na identificação dos animais envolvidos, porém enfatiza as chamadas “pragas-chave”, as quais são os principais indivíduos causadores da infestação, uma vez que causam um maior número de prejuízos.

A partir da identificação da “praga-chave” trabalha-se de forma a criar um ambiente desfavorável à multiplicação do animal, um ambiente favorável a um predador dessa praga, ou um mero inimigo natural (logicamente, sabendo que o predador ou inimigo natural não terá o mesmo interesse no local onde se encontra a praga, pois assim ao eliminá-la, haveria uma a infestação de outra, como ao tentar inibir uma praga de milho- introduzindo uma praga de milho diferente).

Além disso, é válido usar no controle biológico tanto parasitas, predadores, patógenos (que causarão doenças ao animal) quanto populações concorrentes; e, é importante ressaltar que nesse método a praga acaba sendo controlada, na maioria das vezes, pela diminuição no número de indivíduos , mas não no extermínio total, o que não abate sua eficiência, pelo contrário, garante uma estabilidade aos predadores.

Dessa maneira, evita-se que após a extinção das pragas por parte destes, eles venham a ser eliminados por falta de alimento e, consequentemente, a plantação fique vulnerável a um ataque de uma nova população de pragas.

Mediante isso, para se ter um parâmetro, de acordo com a pesquisa de Luiz Lemos Conceição e Clandio Medeiros da Silva, após introduzirem uma vespa (Cotesia flavipes) entre 1980 e 2002 para o controle da broca de cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis), observaram uma diminuição na infestação da praga de 11% para 2,8%. Esses dados foram obtidos pela observação de 2,44 milhões de hectares, onde a introdução das vespas custou no total R$ 16,7 milhões, como também permitiu uma economia de R$ 88,4 milhões, uma vez que deixou-se de aplicar 700 mil litros de inseticidas que eram usados anteriormente para o controle da praga.

Em outro exemplo com cana-de-açúcar, ainda usando a mesma técnica, Conceição e Silva observaram o controle de cupins nas plantações, que foi feito com um fungo (Beauveria bassiana). Esse se mostrou extremamente eficiente no controle dessa espécie ao atingir 90% da colônia onde foi aplicado e, atacar inclusive a rainha, um fato importante, pois dessa forma impediu que os habitantes daquela colônia pudessem serep roduzir posteriormente. Os indivíduos morreram após três dias e, todo o ninho acabou em três meses. Esse método se mostrou seis vezes mais barato que uma aplicação química, embora não tenha sido tão veloz e eficiente em todos os pontos.

Como é possível notar, o controle integrado de pragas se mostra benéfico de acordo com as condições em que ele é aplicado, diferentemente dos métodos convencionais, nos quais se adquire um produto que deverá ter a mesma eficiência em diversas situações e ambientes. Todavia, esses não corrigem as fontes dos problemas e nem sempre são eficazes, logo, precisam-se investigar todos os pontos para se traçar o plano mais adequado, de maneira a diminuir as chances de reincidências, uma vez que a raiz do problema foi controlada.

Além desse fato, é importante ressaltar que como o controle integrado visa ao equilíbrio das aplicações de substâncias, de gastos financeiros e minimização de danos, será evidente a economia no final, sem contar a contribuição ao meio ambiente, uma vez que substâncias tóxicas ou meramente danosas foram ou aplicadas em menor quantidade ou simplesmente não foram aplicadas.

Estendendo-se essas aplicações, ao se utilizar menos equipamentos ou simplesmente os equipamentos corretos nos lugares certos, haverá menos dispêndio com estes, o que fortalece os interesses econômicos.

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